A magnesita, cuja fórmula química é MgCO3, tem a capacidade de absorver o CO2 da atmosfera de maneira sustentável. Consiste em magnésio, carbono e oxigênio. Uma tonelada de magnesita é capaz de capturar cerca de 500 kg de dióxido de carbono. Essa faculdade é chamada de carbonatação mineral, resulta de uma reação entre magnésio (ou cálcio) e CO2 que causa a formação dos chamados carbonatos inorgânicos estáveis. Estes não têm impacto no meio ambiente.
Esta rocha é muito rara no planeta. Leva centenas de milhares de anos para se formar. Atualmente, existe apenas um depósito ainda ativo na Terra, está localizado na Austrália. Mas pesquisadores da Universidade de Trent, em Ontário, Canadá, com a cooperação do canadense Ian Power, conseguiram chegar em menos de 72 dias à temperatura ambiente. Já era possível fabricá-los facilmente a temperaturas entre 60 e 90 ° C, mas nesse nível era necessário fazer gasto de energia e, portanto, produzir CO2.
Os pesquisadores usaram microesferas de poliestireno para atuar como catalisador, promovendo e acelerando a reação química que permite a formação do mineral. Resta saber se o experimento pode ser replicado em escala industrial.
A calcita, que é muito abundante na Terra, também pode capturar CO2 em grandes quantidades. No entanto, é muito sensível ao mau tempo, chuva e acidez. Em seguida, ele se dissolve rapidamente e, infelizmente, libera suas reservas de carbono. Enquanto a magnesita é estável e o dióxido de carbono é capturado permanentemente por milhões de anos.
Atualmente, existem 3.200 gigatoneladas de CO2 na atmosfera, ou 3.200 bilhões de toneladas de dióxido de carbono! E a cada ano, 40 bilhões de toneladas são adicionadas a essa massa gigantesca.
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